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MÉTODO

  Baseados em 3 artigos abordando sobre o HIV, a percepção do conhecimento adquirido pelos jovens sobre o tema e como esse fator acarreta no meio social e até mesmo psicológico. Desse modo, baseados nos artigos cada um propõe um complemento de cada métodos. O primeiro aborda sobre o conhecimento da doença, aplicando questionário para 196 alunos com idade ente 18 e 63 anos, em duas escolas estaduais com curso presencial de Educação de Jovens e Adultos, realizada em agosto a dezembro de 2013 na cidade de Recife, com o intuído de identificar pessoas com a doença ou até mesmo se os indivíduos conheciam sobre a mesma. Diante do exposto, 59 alunos confirmaram conhecer pessoas com a doença e nenhum afirmou ter a patologia.  

  As entrevistas obedeceram um roteiro previamente elaborado com sete questões, sendo que, para análise deste estudo, a ênfase foi dada para a seguinte questão: Como você percebe/visualiza uma pessoa contaminada com HIV/Aids. Os indivíduos foram entrevistados individualmente. Cada entrevista durou em média 15 minutos, o conteúdo foi gravado em aparelho MP3. Posteriormente, sendo abordado com o próximo artigo sobre a vivência dos adolescentes soro positivos para HIV com pesquisa de natureza qualitativa, por meio de entrevista com questões abertas a partir de dimensões presentes nas vivências dos jovens diante da infecção pelo HIV/Aids: (1) História de vida; (2) Adolescência e soro positividade e (3) Cuidados com a saúde e tratamento, abordando as questões pessoas dos indivíduos, dificuldade e experiência enfrentadas. Selecionaram 20 alunos de 268 participantes. Nessa fase do trabalho, feita em novembro e dezembro de 2011 na cidade de São Paulo, foram incluídos sujeitos entre 13 a 20 anos e matriculados em quatro serviços que oferecem atendimento em Aids pediátrica, localizados na cidade de São Paulo, Brasil. A escolha dos candidatos foi intencional, buscou-se diversificar o grupo com inclusão de meninos e meninas, pelo menos um de cada um dos centros participantes, com diferentes idades e histórico de adesão ou não ao tratamento.O método escolhido foi o qualitativo, tendo como público alvo pacientes soro positivos, cujo diagnóstico ocorreu na adolescência. Foram recrutados pacientes nas seguintes unidades hospitalares: Hospital Universitário Pedro Ernesto (bairro de Vila Isabel), Hospital Gaffrée Guinle (bairro da Tijuca), Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Ilha do Fundão) e Hospital Federal dos Servidores do Estado (bairro da Saúde). Os critérios de inclusão foram: diagnóstico entre 10 e 19 anos de idade e há não mais que 5 anos, para garantir certa homogeneidade no grupo quanto ao tempo de adoecimento e evitar vieses na lembrança dos fatos por ocasião da infecção pelo HIV. Os pacientes que preenchiam esse perfil eram encaminhados às entrevistadoras pelos profissionais de saúde que as atenderam nos serviços. Os pacientes recrutados receberam informações sobre o conteúdo da pesquisa e, estando de acordo, foram entrevistados sozinhos em ambiente com garantia de privacidade. Para compor a amostra, a equipe frequentou os hospitais em média duas vezes por semana durante 18 meses. As entrevistas realizadas foi composta por questões com informações demográficas, familiares, histórico sexual e da infecção/diagnóstico da doença a, perguntas sobre aconselhamento pré e pós-teste HIV e o impacto provocado no paciente e na família. Essa análise compreendeu os seguintes passos: leitura e releitura dos textos para produzir uma visão singular de cada entrevista; e leitura transversal de todas para identificação das semelhanças e divergências nas narrativas, para compreensão dos conteúdos mais relevantes. Em seguida buscou-se identificar os sentidos atribuídos pelos sujeitos ás questões levantadas com o intuito de entender a lógica interna desse grupo através de um diálogo comparativo com a literatura. Ao final, foi elaborado categorias classificatórias que representaram uma síntese interpretativa dos achados para responder os questionamentos do estudo.

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